Infinito íntimo
O infinito íntimo.
Sim! Dá para entender
Nele, admiração e desejos
em processão,
Círculo imaginário,
masturbação, querer
Na virtualidade, a profundeza
da paixão...
Jogo de espelhos,
reflexo do céu aqui e aí,
O vento brincando e
mexendo no teu olhar
Sagração dos céus, primavera
de jasmim
O que ruge ou brada,
vontade de se estar...
Lado a lado na fronteira
dos sentimentos
Prelúdio, átrio das
expressões inerentes.
Ao amor germinado no
sopro dos ventos
E espargidos nas confissões
adjacentes...
De nós em palavras
ditas no ar rarefeito,
O sublime do amor
que agonia o coração,
Serpente sutil que dilacera
o nosso peito
E se alimenta de saudade,
bílis e solidão...
Mas, as harpas dos
dias vibram afetuosas,
O que floresce candeia
a noite que respiro
E o poeta abre as suas
poesias amorosas
Nelas, nossas
vontades e nossos suspiros...
O Sibarita
Sinta-se bem na companhia da
Humaitá Web Rádio, a boa!