Outonal
Filha da lua,
duquesa dos corais, assim, intensa,
O teu amor se
ergue no fogo, abrasadas chamas.
E caminha, passo
a passo, na querência imensa,
Adubagem do
coração, delíquios do que se ama...
Cobiça em
coma no tempo ocaso a se precipitar,
Palpo a
quimera dos teus olhares tão distraídos.
Estação
outono sob os céus dos amores a sonhar,
Tombam as folhas
outonais em chão de destinos...
Arma e
desarma, porventura, céus pelos avessos,
O amor recria
um amor, logo deixado pelo amor,
Entre as
certezas do outono batendo no teu peito...
Nas estações
iguais e iguais que ao amor inspiro.
A brisa,
consorte do mar, frescor do teu coração,
É aragem, ar
fresco, a essência do que te respiro...
O Sibarita
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